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A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta. Issac Newton. No princípio criou Deus os céus e a terra. Gn. 1.1
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INTRODUÇÃO AOS LIVROS PROFÉTICOS

 

INTRODUÇÃO AOS LIVROS PROFÉTICOS

 

Os livros proféticos apresentam um tipo especial de literatura bíblica escrita para objetivos específicos na história de Israel. A ênfase não é tanto histórica e sim exortativa. O tom é também mais intenso, trazendo conselho e admoestação em épocas de grande crise e angústia nacional. Para uma compreensão mais adequada desses livros é necessário estar cientes das suas funções e ministérios.

Funções dos profetas

            Os profetas de Israel foram chamados individualmente e ungidos por Deus para o serviço de “emergência”, em contraste com o serviço regular dos sacerdotes, anciãos e reis. Além de serem denominados “profetas” (hebraico nabi), também recebiam o nome de “videntes” (roeh ou chozeh), “sentinelas” (tsaphah) ou “pastores” raah). Esses termos indicam suas funções ao serem chamados por Deus para interpretar e anunciar a palavra específica do Senhor para o seu povo.

As funções gerais dos profetas podem ser observadas nas três seguintes classificações:

A.   Porta-voz especial de Deus. O termo “profeta” significa “falar por” ou representar. Sua tarefa mais importante era agir como embaixadores ou mensageiros divinos, anunciando a vontade de Deus para seu povo, especialmente em épocas de crise. Eram, acima de tudo, pregadores da justiça em época de decadência moral e espiritual, quase sempre numa posição isolada.

B.   Vidente. A credencial de um profeta verdadeiro era a habilidade infalível de penetrar no futuro e revela-lo (Deut. 18. 21-22). Essa habilidade autenticava sua mensagem como sendo divina, porquanto somente Deus conhece o futuro. Por intermédio dessa função profética Deus chamou a atenção para o seu programa futuro com relação a Israel e às nações, elaborando depois o que já tinha esboçado nas alianças com os antepassados.  

C.   Professor da Lei e da justiça. Apesar de os sacerdotes e levitas serem normalmente os professores de Israel, os profetas também receberam essa função quando o sacerdócio degenerou (Lev. 10.11, Deut. 33.10, Ez. 22.26). Quando ensinavam, o contexto era geralmente de julgamento (Is.6. 8-10, 28.9-10).  

Várias classes de Profetas

            Os profetas de Israel remontam aos antepassados Abraão, Moisés e Samuel, que foram denominados “profetas” (Gên. 20.7; Deut. 18.15; 1 Sm. 3.20). Por intermédio deles, Deus falou ao povo e estabeleceu suas alianças com a nação. Moisés foi uma espécie de protótipo dos profetas, prenunciando o último grande profeta, o Messias, que se levantaria para falar palavras poderosas. Embora os cargos de sacerdote e rei fossem restritos a homens e determinadas tribos, algumas profetisas foram chamadas na história de Israel: Miriã, Débora e Hulda. (Êx. 15.20; Jz. 4.4; 2 Rs. 22.14).

            Considera-se ter sido Samuel aquele que principiou a ordem profética, o primeiro duma sequência, durante a monarquia de Israel. Essa sequência não era contínua. Prosseguia, porém, esporadicamente quando o Senhor fazia a designação para esse cargo. Vale lembrar que temos os profetas da palavra, ou seja, aqueles que anunciaram, porém nada escreveram e os profetas da escrita, ou seja aqueles que escreveram suas profecias.

 Profetas da palavra;

Gade/ Natã/ Ido/ Aías/ Semaías/Azarias/ Hanani/ Jeú, filho de Hanani/ Jaaziel/ Elias/ Eliseu/ Micaías/ Zacarias, filho de Joiada/Obede.

Profetas da escrita

Isaias/Jeremias/Ezequiel/ Daniel/ e os doze menores.

Prof. Marcos Moraes de Paula

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