Práticas Alfabetizadoras
Práticas
Alfabetizadoras
Nome: Marcos Moraes de Paula
Título
da pesquisa: Práticas alfabetizadoras
Material utilizado para a elaboração do diário
de bordo:
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São
Paulo: Contexto, 2018.
FERREIRO, Emília & TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua
escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Slides
das tele aulas.
Mapa
conceitual
Resumo
O texto a seguir, tem
como proposito registrar as impressões adquiridas durante as aulas de Práticas
Alfabetizadoras, desde a aquisição da escrita como processo social cognitivo
até a compreensão dos diferentes níveis de desenvolvimento da língua escrita a
partir da teoria psicolinguística, ou seja, psicogênese da língua escrita.
Alfabetização
e Letramento
Nosso ponto de partida,
será a conceituação de alfabetização e Letramento. Segundo, SOARES, 2018, p.
16, alfabetização em seu sentido próprio e especifico, significa processo de
aquisição do código escrito, das habilidades de leitura e escrita, ou seja, a
habilidade de codificar a língua oral em língua escrita e de decodificar a
língua escrita em língua oral, SOARES, 2018, p. 17. Portanto, em outras
palavras, podemos dizer que a alfabetização é a aprendizagem e o domínio do
código alfabético. Porém, sabemos que ter apenas o domínio do código escrito
não significa que está criança esteja completamente alfabetizada, visto que
muitas crianças têm esse domínio, contudo, não sabem utilizar está aptidão nos
diversos contextos sociais.
É
neste momento que o conceito de letramento entra em vigor. Não vamos apresentar
aqui o processo histórico do surgimento deste conceito, apenas vamos
conceitua-lo. Letramento de forma simples pode ser descrito como, condição de
quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais
que usam a escrita, ou seja, letrado seria aquele sujeito que possui condições
de saber utilizar de forma adequada e prática a leitura e a escrita no
cotidiano frente às demandas sociais em que vive.
Sendo
assim, podemos destacar como compreensão desses dois conceitos, citando SOARES,
2020, p.27, apresentado nos slides da nossa primeira aula, “Alfabetização e
letramento são processos cognitivos e linguísticos distintos, portanto, a aprendizagem
e o ensino de um e de outro são de natureza essencialmente diferente;
entretanto, as ciências em que se baseiam esses processos e a pedagogia por
elas sugeridas evidenciam que são processos simultâneos e interdependentes.
A
questão agora é métodos de alfabetização e letramento, SOARES, em seu livro,
alfabetização, a questão de métodos destaca, basicamente , três principais
facetas de inserção no mundo da escrita, a faceta linguística, a representação
visual da cadeia sonora da fala, a faceta interativa da língua escrita, a
língua escrita como veículo de interação entre pessoas, de expressão e
compreensão de mensagens e a faceta sociocultural, os usos, funções e valores
atribuídos à escrita em contexto socioculturais, SOARES, 20218, p. 28,29.
Quanto
a questão da inserção das crianças na leitura, FERREIRO e TEBEROSKY, 1999, p.
21, enfatizam dois métodos tradicionais, métodos sintéticos, que partem de
elementos menores que a palavra, e métodos analíticos, que partem da palavra ou
de unidades maiores. Portanto, diante do exposto, já conseguimos vislumbrar uma
máxima conclusiva importante que é, a alfabetização e letramento são um
processo complexo que necessita ser analisado, pensado e trabalhado para que venhamos
aprimorar sua metodologia na busca por proporcionar as crianças uma educação em
que elas possam aplica-las e interagir no meio social onde vivem.
Psicogênese
da escrita
Agora
que temos uma ideia quanto a alfabetização e letramento a pergunta é, como
compreender melhor o processo de aquisição da leitura e escrita por parte das
crianças, aqui entra em questão da psicogênese da escrita, mas o que é
psicogênese da escrita? É a teoria psicolinguística que explica como o aluno
organizam psicologicamente a aprendizagem da escrita, vale lembrar que não é
uma teoria pedagógica sobre como ensinar, FRADE, 2005. P. 41. (Slide aula 2). Ferreiro
e Teberosky, utilizando a teoria piagetiana, de que todo o conhecimento possui
uma origem, a partir dessa ideia desenvolvem a psicogênese da língua escrita.
Ferrero
e Teberosky destacam cinco níveis no processo de aquisição da escrita, são
eles: pré-silábica, silábica, silábica alfabética e alfabética. Na fase
pré-silábica escrever é reproduzir os traços típicos da escrita, ou seja, a
criança não se preocupa com quantidade ou símbolos. A silábica, neste nível,
para poder ler coisas diferentes deve haver uma diferença objetiva nas
escritas, portanto para cada parte falada a criança atribui uma letra. Já a
silábico-alfabético, a criança abandona a hipótese silábica e descobre a
necessidade de fazer uma análise que vai além da sílaba, neste momento a
criança passa a entender que silabas possuem mais de uma letra. O nível
alfabético, a criança se defrontará com dificuldades próprias da ortografia,
mas não terá mais problemas de escrita no sentido estrito, a criança compreende
como se escreve utilizando o alfabeto, todos esses níveis possuem suas
especificidades próprias e precisam ser bem observados pelo professor.
A partir dessas considerações,
percebemos as etapas de desenvolvimento das crianças no que se refere a
aquisição e domínio da escrita e leitura, contudo, outros aspectos devem ser
considerados tais como valores sonoros, grafia etc. Tudo isso, nos leva a
observar que cada etapa tem suas características específicas no processo de
aprendizagem das crianças.
Mapa
conceitual
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